O mistério de saber de onde viemos e para onde vamos não é relevante quando tentando satisfazer a ideia de caminho comum que a todos cabe. Sem relógio para medir o tempo, vivemos e somos vividos, no silêncio prazeroso de cada ida e vinda do galho que acompanha o ritmado e suave vento, logo seguido do leve som das águas correndo pelos vales, deitando na cama do rio onde o pássaro alegre pousa e se banha, sem perceber que o som que ele expele é o mesmo do fruto que ele come, fazendo que o ciclo da vida se renove, assim sendo eterno.
Romário Miranda
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